Sinais como quedas, mudanças no autocuidado e falta de atenção podem indicar necessidade de contratação de um cuidador
Chega um momento na vida em que as coisas começam a se tornar complicadas demais para uma pessoa só: as escadarias se tornam instransponíveis, utensílios simples de casa se tornam fonte de lesões e nada mais parece como antes. A verdade é que, com o aumento da idade, vem também a necessidade de um olhar mais atento por parte dos familiares.
O momento ideal para se contratar um cuidador é variável, mas geralmente ocorre quando a pessoa apresenta problemas de cognição ou dificuldade de locomoção. Por vezes, não há impedimento em tomar banho ou fazer compras, por exemplo, mas já esqueceu o forno ligado diversas vezes, o que acaba por colocar sua integridade física em risco.
A incapacidade física da pessoa é sempre percebida e aceita pelos familiares com mais facilidade se compararmos com a diminuição da cognição, por exemplo. Mas a verdade é que só porque o idoso está lúcido não significa que não deva haver uma investigação aprofundada para se certificar de que, realmente, esteja tudo bem.
O segredo é estar sempre atento aos sinais. Para te ajudar nesta tarefa, a Escolha Certa Cuidadores realizou um levantamento com cinco itens que te auxiliarão a saber se o idoso pode – ou não – continuar sozinho:
1- Gerenciamento de atividades diárias: Observe como estão as habilidades do idoso para continuar independente, como cozinhar, fazer compras, cuidar de seus medicamentos, tomar banho, vestir-se e relacionar-se com outros. Se houver alguma diferença com o habitual, pode existir algum problema.
2- Produtos danificados: perceba se as bocas do fogão estão escuras, se os fundos das panelas estão queimados, se há produtos quebrados ou acúmulo de papéis pela casa. As doenças neurodegenerativas são progressivas, provocando assim perda de memória recente e declínio de funções cognitivas, interferindo nas atividades cotidianas e no comportamento. Há ainda outros fatores que alteram a rotina do idoso, como depressão, diabetes, alteração tireoidiana, anemia, hipertensão arterial, ausência de vitaminas, entre outros.
3- Aparência: como estão as roupas do idoso? Ordenadas e limpas? E os cabelos, cheiram bem? Seu peso está o mesmo ou alterou muito? Não se cuidar por esquecimento, dificuldade ou falta de vontade pode ser sinal de que algo está errado, assim como dificuldade de locomoção para realizar compras ou mesmo cozinhar pode trazer alterações alimentares, com refeições saudáveis sendo substituídas por lanches. Repare sempre na higiene do idoso e também no conteúdo de sua geladeira e dispensa. Veja se não há alimentos vencidos ou estragados, se há produtos saudáveis e que fazem parte do hábito da pessoa e também se não há exagero em apenas um tipo de produto. Estes são vários sinais que demandam atenção.
4- Acidentes: a idade traz cada vez mais chances de quedas, como explicamos em matéria recente do nosso blog (se você não leu, confira aqui: http://bit.ly/2ViNq4r ). Assim, cuidado com o famoso “está tudo bem, não aconteceu nada”. Preste atenção se houve interferência na mobilidade.
5- Descontrole das finanças: Pedido de empréstimo consignado sem necessidade e contas vencidas são exemplo de indícios de confusão mental. Há ainda casos em que o idoso está com dificuldades para custear suas dívidas mas, por constragimento, não avisa a família. Procure sempre investigar como anda o controle das finanças do idoso.
Se algum desses sinais aparecer na dinâmica do idoso e for realmente avaliada a necessidade de intervenção, converse gentilmente e aos poucos. Compartilhe as decisões com o idoso e o ouça com respeito e paciência. Afinal, apenas apontar todos os problemas, de uma só vez, pode causar constrangimento e sofrimento emocional. E, quando chegar a hora de contratar um cuidador, pode contar com a gente.
Onde Estamos
Trabalhe conosco: secretaria@escolhacertacuidadores.com.br
Telefone: (11) 2227-2205